A Associação “Portas P’rà Vida” é uma Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente do Agrupamento de Concelhos do Vale Douro-Sul, designadamente: Lamego, Cinfães, Resende, Tarouca, Moimenta da Beira, Sernancelhe, Penedono, Armamar, Tabuaço e S. João da Pesqueira.

Criada em 30 de Novembro de 1990, adquiriu o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) em 9 de Maio de 1991, registada sob o n.º 9191 – Associações de Solidariedade Social, por iniciativa de um grupo de pais e técnicos, visando a integração de Pessoas Portadoras de Deficiência, tendo como principais objetivos:

  • Dar à Pessoa com Deficiência oportunidades latentes de integração social, designadamente no âmbito da Saúde, Educação, Formação e Trabalho;
  • Despertar e sensibilizar a sociedade para a problemática da Pessoa com Deficiência;
  • Sensibilizar pais, família e outros, motivando-os para a defesa dos direitos do cidadão com deficiência em geral;
  • Apoiar pais e família, pela formação psicológica e moral na integração da Pessoa com Deficiência;

Criada em 30 de Novembro de 1990, adquiriu o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) em 9 de Maio de 1991, registada sob o n.º 9191 – Associações de Solidariedade Social, por iniciativa de um grupo de pais e técnicos, visando a integração de Pessoas Portadoras de Deficiência.

Trata-se, deste modo, de uma Instituição de utilidade pública sem fins lucrativos que, atualmente, dá apoio a 150 Cidadãos com Deficiência, nas Valências de Centro de Atividades Ocupacionais, Lar Residencial, Residências Autónomas, Formação Profissional e Empresa Social de Inserção Pelo Trabalho.

Inicialmente a instituição começou apenas com Centro de Atividades Ocupacionais e assim permaneceu durante alguns anos, primeiro em espaço arrendado e, posteriormente, por cedência de uma casa na serra das meadas por parte da autarquia, passou a funcionar nesse lugar, onde permanece até hoje.

Mais tarde, foram efetuadas as primeiras candidaturas a Formação Profissional, financiadas pelo Programa Constelação e também a candidatura a acreditação como entidade formadora. Desde então e até hoje, a instituição passou a oferecer a possibilidade a cerca de 20 jovens de frequentarem formação e serem preparados para integração em mercado de trabalho.

Mais tarde, em 2004, com o encerramento, do Centro de Educação Especial de Lamego, tutelado pela Segurança Social, os jovens que aí permaneciam foram conduzidos para a APPV e alargado o acordo ocupacional por parte da Segurança Social, aumentando significativamente o número que clientes da instituição. Nessa altura foi então criado um novo espaço, no centro da cidade para poder prestar serviços a esses clientes que vinham do Centro de Educação Especial e criado um novo Centro de Atividades Ocupacionais.

Como a integração em mercado de trabalho é sempre uma dificuldade numa região onde o tecido empresarial é muito reduzido, foi criada a Empresa de Inserção, ao abrigo da lei do emprego protegido.

Posteriormente, porque a instituição prestava serviços a um número considerável de clientes vindos do concelho de Resende, a instituição e a autarquia desse concelho encetaram esforços para abrir um Centro de Atividades Ocupacionais naquele local e passou a ter um Pólo em funcionamento no concelho vizinho que atualmente presta serviços a 28 utentes.

Neste sentido a instituição foi crescendo e como era uma necessidade da região, devido à quantidade de pessoas com deficiências e/ou incapacidades que permaneciam em casa ou até sem retaguarda familiar, a instituição decidiu elaborar uma candidatura para a construção de um lar residencial e residências autónomas, candidatura essa que foi aprovada ao abrigo do programa pares em 2009. O Lar Residencial e Residências Autónomas são uma realidade em funcionamento, que presta apoio a 39 cidadãos em regime de alojamento permanente.

E porque a qualidade dos serviços que prestamos é sempre uma preocupação, no sentido de melhorar os serviços, foi construído ao abrigo do POPH um novo Centro de Atividades Ocupacionais, em funcionamento desde abril 2015, que passou oferecer melhores condições para a prestação dos serviços aos 30 utentes que o frequentam, bem como um importante benefício para a comunidade, uma vez que dispõe de um centro hípico e de uma sala de terapia de snoezelen.

Atualmente está em curso a construção de um novo Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) cofinanciado pelo PRR, que permitirá o alargamento da resposta social a mais 30 utentes.

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